Da Redação
A Prefeitura deve regulamentar o uso de patinetes, de maneira definitiva, em até 30 dias. A estimativa foi anunciada pelo prefeito Bruno Covas, após um encontro com representantes de empresas que pretendem operar serviços de compartilhamento do modal na cidade de São Paulo.
Seis empresas apresentaram propostas em relação a melhorias no decreto e as outras duas, além das propostas, também entraram com o pedido de credenciamento na Prefeitura. Elas passam a operar regularmente a partir deste sábado, 1º.
Regras
O Decreto 58.750 enumera as normas para utilização e compartilhamento que devem ser seguidas na circulação de patinetes pela cidade. Entre elas, o uso obrigatório de capacete, circulação obrigatória pelas ciclovias, ciclorrotas ou ruas cuja velocidade máxima é de até 40 km/h. A velocidade máxima da patinete é de 20 km/h e condutores que não respeitarem a legislação poderão responder civil, penal e administrativamente. A fiscalização é responsabilidade dos agentes de trânsito, das subprefeituras e da Guarda Civil Metropolitana.
Recentemente, o Tribunal de Justiça reconheceu o poder da Prefeitura de regulamentar o uso das patinetes. O governo municipal está disposto ao diálogo para encontrar um denominador comum que respeite os princípios e preocupações para o uso das patinetes.
Participaram da reunião com o prefeito empresas do setor como Scoo, Lime, Bird, Tembici, Uber, Movo, Serttel e FlipOn. “Apoiamos o uso dos capacetes porque a vida tem que ser preservada. Fazemos companhas por aplicativo, queremos educar os usuários”, afirmou Rodrigo Costa, diretor da FlipOn.
“A Scoo foi a primeira empresa a trazer patinetes compartilhadas para o Brasil, em agosto 2018. Quando elas chegaram, já havíamos estudado o mercado internacional. Então conhecíamos a questão da segurança, da organização pública”, afirmou Dênis Lopardo, proprietário da Scoo.