Antônio Boaventura
Sem nenhuma solução para o impasse envolvendo o reajuste salarial, os servidores públicos pretendem apresentar nesta quarta-feira, 29, uma proposta ao governo municipal para que possam colocar um ponto final no período de greve, que chega ao seu sexto dia de paralisação parcial das atividades da administração pública.
Contudo, ainda não há nenhuma sugestão definida pelos funcionários da Prefeitura. Estas serão apresentadas, votadas em assembleia, caso haja mais de uma, e encaminhadas ao prefeito Guti (PSB) para a respectiva análise. Os servidores rejeitaram as últimas três propostas realizadas pela administração, que tinha como objetivo conceder reajuste de 2%, 2,5%, parcelados, e apenas abono de R$ 100 para quem ganha até R$ 2.100,00.
“A negociação é linear e pra todos. Do mesmo jeito que 160 trabalhadores decidiram dentro do Stap recusar a proposta e decidir pela greve, e no primeiro dia de paralisação em que tínhamos 1.500 trabalhadores, os 1.300 acataram que não estavam no Stap acataram a decisão. Então, qualquer proposta precisa ser votada”, explicou Pedro Zanotti, presidente do Stap.
Já o governo municipal entende que a transposição de regime irá beneficiar a categoria e propôs reajuste de 1% neste mês, 1% em setembro e 0,5% em janeiro de 2020 e outros 5% nos vales alimentação e refeição, além da cesta básica. “A conversão de regime trará reajuste salarial para estes trabalhadores de 5% a 35% em geral”, disse Adam Kubo, secretário de Gestão.