Wellington Alves
Em menos de cinco meses de governo, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) encara a sua primeira greve nacional. O movimento dos professores, estudantes e universidades pressiona o Palácio do Planalto contra o contingenciamento de 30% das verbas das universidades, o que pode paralisar pesquisas e coloca em risco o pagamento de salários.
Bolsonaro não gostou do movimento e chamou os manifestantes de “idiotas”. Na Câmara dos Deputados, o ministro da Educação, Abraham Weintraub, afirmou que o contingenciamento é culpa dos governos anteriores, de Dilma Rousseff (PT) e Michel Temer (MDB). Também falou que a prioridade do governo é a educação básica, fundamental e técnica, justificando o corte de recursos nas universidades.
A multidão nas capitais chama a atenção. E olha que o governo Bolsonaro já tinha feito história ao conseguir que as centrais sindicais fizessem um ato conjunto, em 1º de maio, em São Paulo, para protestar contra a reforma da Previdência. Os sindicatos e movimentos sociais planejam nova greve geral no próximo mês para conter as mudanças nas aposentadorias.
O primeiro semestre, em geral, é o melhor para todo governo eleito. Isso porque ele conta com maior simpatia da população, que tende a cair com o passar do tempo. No caso de Bolsonaro, a pressão nas ruas repercute as trapalhadas cometidas por sua equipe.
Como bem comentou Hélio Gurovitz, diretor da revista Época, “Bolsonaro planta o que colheu ao escolher para liderar o setor nomes sem competência para exercer o cargo, movidos apenas pelo ressentimento ideológico e pelos aplausos das legiões de fanáticos, ignorantes e birutas que animam o bolsonarismo nas redes sociais”.
Weintraub, por exemplo, justificou na Câmara que o governo apenas quer implementar o programa que venceu a última eleição. Ocorre que estamos em uma democracia e, para gerir políticas públicas, é preciso argumentação e convencimento, características fracas, por ora, na equipe de Bolsonaro.
É óbvio que a crise política e econômica que assolam o Brasil cresceram com os governos do PT. Porém, isso não é motivo para ceifar as pesquisas científicas, punir 20 milhões de trabalhadores com o corte do PIS e reduzir o Benefício de Prestação Continuada (BCP) para R$ 400 até os 69 anos. Medidas assim punem o livre pensamento e os mais pobres e, de forma alguma, podem ser incentivadas. Elas, na verdade, encaminham o país de vez para o buraco.
Em menos de cinco meses de governo, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) encara a sua primeira greve nacional. O movimento dos professores, estudantes e universidades pressiona o Palácio do Planalto contra o contingenciamento de 30% das verbas da educação, o que pode paralisar pesquisas e coloca em risco o pagamento de salários.
Bolsonaro não gostou do movimento e chamou os manifestantes de “idiotas”. Na Câmara dos Deputados, o ministro da Educação, Abraham Weintraub, afirmou que o contingenciamento é culpa dos governos anteriores, de Dilma Rousseff (PT) e Michel Temer (MDB). Também falou que a prioridade do governo é a educação básica, fundamental e técnica, justificando o corte de recursos nas universidades.
A multidão nas capitais chama a atenção. E olha que o governo Bolsonaro já tinha feito história ao conseguir que as centrais sindicais fizessem um ato conjunto, em 1º de maio, em São Paulo, para protestar contra a reforma da Previdência. Os sindicatos e movimentos sociais planejam nova greve geral no próximo mês para conter as mudanças nas aposentadorias.
O primeiro semestre, em geral, é o melhor para todo governo eleito. Isso porque ele conta com maior simpatia da população, que tende a cair com o passar do tempo. No caso de Bolsonaro, a pressão nas ruas repercute as trapalhadas cometidas por sua equipe.
Como bem comentou Hélio Gurovitz, diretor da revista Época, “Bolsonaro planta o que colheu ao escolher para liderar o setor nomes sem competência para exercer o cargo, movidos apenas pelo ressentimento ideológico e pelos aplausos das legiões de fanáticos, ignorantes e birutas que animam o bolsonarismo nas redes sociais”.
Weintraub, por exemplo, justificou na Câmara que o governo apenas quer implementar o programa que venceu a última eleição. Ocorre que estamos em uma democracia e, para gerir políticas públicas, é preciso argumentação e convencimento, características fracas, por ora, na equipe de Bolsonaro.
É óbvio que a crise política e econômica que assolam o Brasil cresceram com os governos do PT. Porém, isso não é motivo para ceifar as pesquisas científicas, punir 20 milhões de trabalhadores com o corte do PIS e reduzir o Benefício de Prestação Continuada (BCP) para R$ 400 até os 69 anos. Medidas assim punem o livre pensamento e os mais pobres e, de forma alguma, podem ser incentivadas. Elas, na verdade, encaminham o país de vez para o buraco.