Campanha de Vacinação atrai público pequeno na capital paulista

Marcelo Camargo/Agência Brasil

Agência Brasil

A Campanha Nacional de Vacinação contra a gripe começou nesta semana em todo país. Na capital paulista, porém, a iniciativa atraiu público tímido nos postos de saúde. Especialistas alertam, no entanto, que a imunização contra o vírus Influenza é de suma importância na prevenção de complicações da gripe, principalmente, entre as pessoas que compõem o grupo de risco coberto pela campanha.

“O problema é que a gente acha que (a gripe) é uma doença tranquila. Mas ela pode levar, principalmente nos grupos contemplados pela vacina, a complicações da doença, como pneumonia, tanto causada pelo vírus Influenza, como por bactérias oportunistas. Isso leva a internações e até ao óbito”, esclarece a enfermeira e coordenadora do Programa Municipal de Imunizações, Maria Lígia Neger.

Nesta primeira fase da vacinação, até 18 de abril, o objetivo é imunizar crianças com idade entre um e seis anos, grávidas em qualquer período gestacional e mulheres que ganharam bebê há, no máximo, 45 dias. A meta do Ministério da Saúde é atingir pelo menos 90% dos grupos elegíveis para vacinação.

Iuna Shoy, 23 anos, mudou-se da Coreia do Sul para o Brasil e já se preocupa com as doenças típicas do novo país. Ela aproveitou para vacinar a filha Larissa, de 10 meses de idade. “Acho importante que ela tenha uma saúde forte. Ela aproveitou e tomou vacina contra a febre amarela também”, disse. Outra imigrante, Iolande Cheresla, 35 anos, veio do Haiti há três anos e está grávida de cinco meses. “Soube da vacinação pelo meu médico, no pré-natal. É importante”, afirmou.

Deise da Silva Rodrigues, 32 anos, tem sete filhos e espera o oitavo bebê. “Eu vi na televisão e vim me vacinar. Trouxe também a minha filha Sofia, de dois anos. A vacinação é importante para a saúde, protege contra as doenças. Sempre vacinei todos os meus filhos”, contou.

A partir de 22 de abril, o público-alvo será ampliado para trabalhadores da saúde, povos indígenas, idosos, professores de escolas públicas e privadas, pessoas com comorbidades e outras condições clínicas especiais, jovens de 12 a 21 anos sob medidas socioeducativas, funcionários do sistema prisional e pessoas privadas de liberdade. A mobilização vai até 31 de maio.


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