Agência Estado
Pelo menos 1,9 mil pessoas em situação de rua foram acolhidas no período noturno desde o início do Plano de Contingência para Situação de Baixas Temperaturas, implantado pela Prefeitura de São Paulo. Nesta quinta-feira, 7, foram acolhidas 141 pessoas, sendo 68 pela busca ativa dos orientadores socioeducativos. Recusaram atendimento 15 pessoas. A ação se estende até o dia 20 de setembro e será intensificada sempre que a temperatura atingir um patamar igual ou inferior a 13ºC.
Segundo as secretarias de Assistência e Desenvolvimento Social, Direitos Humanos e Cidadania, Saúde e Segurança Urbana, o objetivo é zelar pela segurança e bem-estar dessa população com o acolhimento de crianças, adolescentes, adultos e idosos durantes os meses mais frios do ano. A abordagem é feita por equipes de orientadores socioeducativos, que oferecem encaminhamento e acolhimento em locais protegidos do frio. Eles atuam das 8h às 22h.
Serviço
De acordo com informações da Prefeitura, são 148 serviços para esse público, além de 22 mil vagas, sendo 18.411 de acolhimento. A rede também oferece 128 serviços de Acolhimento Institucional para Crianças e Adolescentes (Saicas) que, juntos, disponibilizam 2.335 vagas. Para a Operação Baixas Temperaturas, foram aditadas vagas emergenciais: 20 para os Saicas e 260 para a população de rua.
Fazem parte dos serviços disponibilizados os centros de Acolhida, centros temporários de acolhimento (CTAs), unidades de Atendimento Diário Emergencial (Atendes), núcleos de Convivência, Repúblicas e Serviços de Abordagem, além de bagageiro e projetos especiais Autonomia em Foco e Família em Foco, entre outros.
A pessoa que chega aos centros de acolhida tem acesso a cama, cobertor, travesseiro, banho, jantar e café da manhã. Ela também recebe atendimento social e é encaminhada para outras serviços de políticas públicas, de acordo com a sua necessidade. Não há fila de espera para obter vaga. Basta que a pessoa aceite o acolhimento oferecido pela prefeitura e preencha uma ficha com os dados básicos para identificação. A pessoa também pode procurar esses locais espontaneamente.
Para ajudar uma pessoa em situação de rua é preciso apenas solicitar uma abordagem social por meio da Coordenação de Pronto Atendimento Social (CPAS). A central funciona 24 horas e pode ser acionada pela Central SP 156. A solicitação pode ser anônima. É preciso informar o endereço da via em que a pessoa em situação de rua está, com número aproximado; citar pontos de referência; informar as características físicas e detalhes de como a pessoa a ser abordada está vestida.