Agência Estado
A polícia prendeu, nesta quarta-feira, 5, o pedreiro Genivaldo Silva, de 54 anos, acusado de matar a marretadas o cabo da Polícia Militar Elias Matias Ribeiro, de 49 anos, a mando da namorada dele, sua sobrinha. A mulher, Jaciene Maria, de 40 anos, tramou a morte do policial, com quem namorava havia cinco meses, após descobrir que ele tinha um caso com sua filha mais nova, de 20 anos.
Silva foi detido pelos policiais na casa de parentes, no bairro Cruzeiro, em Araraquara. Ele confessou o crime e vai responder por homicídio doloso, qualificado, e ocultação de cadáver.
O pedreiro contou que não conhecia o policial e o matou a pedido da sobrinha. Ele confirmou que o assassinato foi tramado depois que Jaciene teve acesso a um vídeo íntimo envolvendo a própria filha e o namorado.
Outra filha da mulher, Larissa Marques, de 22 anos, teria participado da trama e ajudado a queimar o corpo da vítima. Ela também está presa.
Silva foi detido pelos policiais na casa de parentes, no bairro Cruzeiro, em Araraquara. Ele confessou o crime e vai responder por homicídio doloso, qualificado, e ocultação de cadáver.
O pedreiro contou que não conhecia o policial e o matou a pedido da sobrinha. Ele confirmou que o assassinato foi tramado depois que Jaciene teve acesso a um vídeo íntimo envolvendo a própria filha e o namorado.
Outra filha da mulher, Larissa Marques, de 22 anos, teria participado da trama e ajudado a queimar o corpo da vítima. Ela também está presa.
Trama
Silva contou que Jaciene atraiu o PM à sua casa, na noite de segunda-feira, com o propósito de matá-lo. Quando o cabo adormeceu, a mulher e a filha foram à casa do pedreiro para buscá-lo.
Ele usou luvas para não deixar impressões digitais e desferiu cinco golpes de marreta na cabeça da vítima. O corpo foi levado a um canavial no carro da vítima, que foi incendiado. O pedreiro e as duas mulheres deixaram o local no carro de Larissa. O instrumento usado no crime foi apreendido em sua casa.
A filha mais nova de Jaciene, considerada o pivô do crime, prestou depoimento nesta quarta-feira e foi liberada. Ela confirmou que teve um relacionamento com o policial sem o conhecimento da mãe. Conforme o delegado, não ficou comprovada a participação dela no crime. O pedreiro não tinha constituído advogado até a tarde desta quarta-feira.
Jaciene e Larissa tiveram as prisões temporárias decretadas. Elas foram indiciadas por homicídio qualificado, por motivo fútil, recurso que impediu a defesa da vítima, e destruição do corpo.
Perfil
O cabo Matias era policial desde 1990 e trabalhava no 13.º Batalhão da PM em Araraquara. Ele era motorista do comandante da unidade e estava a um mês de se aposentar.
Durante quase 20 anos ele integrou o Corpo de Bombeiros de São Carlos e, em 2010, foi escolhido o “Bombeiro do Ano”. O comando do 13.º BPM/I de Araraquara divulgou nota manifestando pesar pela morte do policial, “que deixa filhos, familiares e muitas saudades aos amigos e companheiros de trabalho”.
Silva contou que Jaciene atraiu o PM à sua casa, na noite de segunda-feira, com o propósito de matá-lo. Quando o cabo adormeceu, a mulher e a filha foram à casa do pedreiro para buscá-lo.
Ele usou luvas para não deixar impressões digitais e desferiu cinco golpes de marreta na cabeça da vítima. O corpo foi levado a um canavial no carro da vítima, que foi incendiado. O pedreiro e as duas mulheres deixaram o local no carro de Larissa. O instrumento usado no crime foi apreendido em sua casa.
A filha mais nova de Jaciene, considerada o pivô do crime, prestou depoimento nesta quarta-feira e foi liberada. Ela confirmou que teve um relacionamento com o policial sem o conhecimento da mãe. Conforme o delegado, não ficou comprovada a participação dela no crime. O pedreiro não tinha constituído advogado até a tarde desta quarta-feira.
Jaciene e Larissa tiveram as prisões temporárias decretadas. Elas foram indiciadas por homicídio qualificado, por motivo fútil, recurso que impediu a defesa da vítima, e destruição do corpo.
Perfil
O cabo Matias era policial desde 1990 e trabalhava no 13.º Batalhão da PM em Araraquara. Ele era motorista do comandante da unidade e estava a um mês de se aposentar.
Durante quase 20 anos ele integrou o Corpo de Bombeiros de São Carlos e, em 2010, foi escolhido o “Bombeiro do Ano”. O comando do 13.º BPM/I de Araraquara divulgou nota manifestando pesar pela morte do policial, “que deixa filhos, familiares e muitas saudades aos amigos e companheiros de trabalho”.