Agência Estado
Manifestantes contra os cortes do governo Jair Bolsonaro (PSL) na educação básica e no ensino superior ocupam as duas faixas da Avenida Paulista na tarde desta quarta-feira, 15.
A CET bloqueou o trânsito da Paulista e os agentes da Rocam (os PMs de moto) estão ajudando a organizar o trânsito, disse o capitão da PM Roberto Adashi, oficial que lidera o acompanhamento da operação. Segundo Adashi, já está acordado que a passeata contra o presidente seguirá até a Assembleia Legislativa paulista.
Jovens com uniforme da escola, camisetas da Universidade em que estudam e pessoas usando adesivos com frases “eu luto pela educação” e “livros sim, armas não” tomaram a avenida Paulista no início da tarde desta quarta-feira, 15, na concentração do ato, no Masp.
A CET bloqueou o trânsito da Paulista e os agentes da Rocam (os PMs de moto) estão ajudando a organizar o trânsito, disse o capitão da PM Roberto Adashi, oficial que lidera o acompanhamento da operação. Segundo Adashi, já está acordado que a passeata contra o presidente seguirá até a Assembleia Legislativa paulista.
Jovens com uniforme da escola, camisetas da Universidade em que estudam e pessoas usando adesivos com frases “eu luto pela educação” e “livros sim, armas não” tomaram a avenida Paulista no início da tarde desta quarta-feira, 15, na concentração do ato, no Masp.
Mudança de cenário
Educadores e estudantes mudaram a rotina de quem trabalha pela avenida. Homens engravatados e de roupa social se depararam com grupos de estudantes cantando palavras de ordem contra os cortes na educação e as políticas defendidas pelo governo Jair Bolsonaro. “Eles têm que defender as universidades e escolas mesmo é o futuro do País que esta em jogo. Fico feliz que eles estejam mobilizados”, disse a comerciante Laís Paes do Carmo, de 35 anos.
Já o empresário Luis Gustavo de Lima, de 45 anos, não concorda com a manifestação por achar “exageradas as críticas ao governo”. “Se gasta muito com universidades e políticas que não deram certo. Tem que cortar o dinheiro mesmo, o país está em crise”, disse.
O professor Cláudio Fonseca (PPS), vereador paulistano que está no caminhão de som do Sindicato dos Professores, diz que a ideia é fazer uma série de discursos políticos de partidos e sindicatos contra os cortes na educação. “Depois, a ideia é ir até a Assembleia Legislativa, descendo pela (Avenida) Brigadeiro (Luís Antônio) até o Ibirapuera
Convocação
Pelo menos 75 das 102 universidades e institutos federais do País convocaram protestos para esta quarta-feira, em resposta ao bloqueio de 30% dos orçamentos determinado pelo Ministério da Educação (MEC). Eles terão apoio de universidades públicas estaduais de diversos Estados – incluindo São Paulo, onde os reitores de USP, Unicamp e Unesp convocaram docentes e alunos para “debater” os rumos da área.
Um dos alvos do protesto, o ministro da Educação, Abraham Weintraub, disse na terça-feira, 14, que as universidades precisam deixar de ser tratadas como “torres de marfim” e não descartou novos contingenciamentos.
Educadores e estudantes mudaram a rotina de quem trabalha pela avenida. Homens engravatados e de roupa social se depararam com grupos de estudantes cantando palavras de ordem contra os cortes na educação e as políticas defendidas pelo governo Jair Bolsonaro. “Eles têm que defender as universidades e escolas mesmo é o futuro do País que esta em jogo. Fico feliz que eles estejam mobilizados”, disse a comerciante Laís Paes do Carmo, de 35 anos.
Já o empresário Luis Gustavo de Lima, de 45 anos, não concorda com a manifestação por achar “exageradas as críticas ao governo”. “Se gasta muito com universidades e políticas que não deram certo. Tem que cortar o dinheiro mesmo, o país está em crise”, disse.
O professor Cláudio Fonseca (PPS), vereador paulistano que está no caminhão de som do Sindicato dos Professores, diz que a ideia é fazer uma série de discursos políticos de partidos e sindicatos contra os cortes na educação. “Depois, a ideia é ir até a Assembleia Legislativa, descendo pela (Avenida) Brigadeiro (Luís Antônio) até o Ibirapuera
Convocação
Pelo menos 75 das 102 universidades e institutos federais do País convocaram protestos para esta quarta-feira, em resposta ao bloqueio de 30% dos orçamentos determinado pelo Ministério da Educação (MEC). Eles terão apoio de universidades públicas estaduais de diversos Estados – incluindo São Paulo, onde os reitores de USP, Unicamp e Unesp convocaram docentes e alunos para “debater” os rumos da área.
Um dos alvos do protesto, o ministro da Educação, Abraham Weintraub, disse na terça-feira, 14, que as universidades precisam deixar de ser tratadas como “torres de marfim” e não descartou novos contingenciamentos.