TCE erra e atribui a vereadores da Praia Grande custo de R$ 4,1 milhões cada

Divulgação/Câmara Praia Grande

Agência Estado

Um levantamento Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE-SP) apontou de maneira equivocada que os vereadores da Praia Grande, cidade do litoral sul paulista, são os mais caros de todos os municípios paulistas. Com população de 319 mil habitantes, a cidade tem 19 vereadores em sua Câmara. 

Um mapeamento do TCE, divulgado nesta quarta-feira, 8, apontava que a Casa tinha oito vereadores, que custariam, em média, R$ 4,1 milhões. No entanto, o número correto é 19 vereadores. O erro da Corte de Contas inflou o gasto com cada vereador de Praia Grande.

O erro do TCE provocou forte indignação na Câmara da cidade. Os dados estavam disponíveis no “Mapa das Câmaras”, plataforma virtual divulgada pelo Tribunal de Contas do Estado de São Paulo. O estudo abrange os custos de funcionamento, a quantidade de funcionários e vereadores, em cada uma das 644 Câmaras Municipais. Os dados são de 2018 e podem ser comparados por meio da ferramenta da Corte.

Defesa

O presidente do TCE, Antonio Roque Citadini, admitiu ter havido erro nas informações divulgadas nesta quarta-feira, 8. Ele atribuiu a falha a “um problema da informática”. Citadini mandou sua assessoria ajustar os dados, inserindo as informações corretas.

Campeões

Os vereadores mais caros são de Campinas (R$ 3,1 milhões), Guarulhos (R$ 2,7 milhões), e Santos (R$ 2,6 milhões). Guarulhos é a cidade em que cada vereador tem à disposição a maior quantidade de servidores. São 1.134 em toda a Câmara Municipal, totalizando uma média de 32,4 por parlamentar. A média é muito superior, por exemplo, a Barueri, que vem logo abaixo, com 20,5 servidores por gabinete, e tem 432 lotados.

O maior gasto com pessoal também é da Câmara de Campinas: foram R$ 104 milhões em 2018. Guarulhos vem em segundo, com R$ 97 milhões. Em terceiro, São Bernardo do Campo (R$ 58 milhões).

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