Mortes de mulheres em São Paulo são investigadas como feminicídio

Fernando Frazão/Agência Brasil

Agência Brasil

A capital paulista registrou dois casos suspeitos de feminicídios durante este final de semana. A recepcionista Daniele de Jesus Martim, de 38 anos, e a operadora de caixa Raqueline Correa Cavalcante, de 41 anos, foram mortas por seus companheiros, segundo informações da Secretaria da Segurança Pública (SSP). Um terceiro caso, na região de Perus, também é investigado.

Um dos acusados, de 49 anos, entregou-se à polícia e confessou ter matado a sua a ex-esposa Daniele na madrugada de sábado, às 4h30, na casa da própria vítima, no bairro Vila Matilde, zona leste. Os policiais encontraram o corpo da mulher debaixo de um cobertor, com uma toalha de mesa amarrada em seu pescoço.

Os policiais também apreenderam um vídeo que mostra o marido entrando na casa de Daniele no horário do crime. Um morador de rua da região, que também foi detido, confessou ter esperado, do lado de fora da casa, enquanto o crime era cometido. Ele recolheu pertences da vítima com ajuda de um carrinho de supermercado, mas disse não ter ajudado no homicídio.

Outro caso é o de Raqueline, encontrada morta por volta da meia-noite de domingo em sua casa, na região de Parelheiros, zona sul. Os policiais encontraram o corpo da vítima em seu quarto com corte profundo no pescoço, ao lado de uma faca e de uma marreta.

O suspeito foi preso na tarde de domingo, 28, por policiais militares. O homem foi encaminhado ao Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) e ficará detido temporariamente por 30 dias. Foram solicitados, no corpo de Raqueline, exames toxicológico, sexológico e subungueal (recolhe material da unha da vítima para comparar com o material genético do possível agressor).

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